MÚSICAS

domingo, 31 de julho de 2011

4. Impressões do Leste...agora na Romênia!

Impressões... 

RUBÃO

"Hoje, domingo completamos 12 dias de viagem, ou seja, estamos perto da metade. As conclusões após visitarmos 3 países é de que o leste da Europa é muito parecido com o nosso, exceto pelo número de monumentos que é infinitamente maior devido ao tempo de existência... Pontos a serem salientados: a comida e bebida que são muito boas e baratas. Bem, no decorrer desta, ainda escreverei mais!"


 CAIO

"Acredito que o blog está mais ou menos relatando todos os acontecimentos... está sendo uma viagem surpreendente a cada momento...descobrindo novas coisas..."


PAULO

"Oi pessoal! Bom, eu estou me divertindo muito durante toda essa viagem. Não tenho palavras para descrever essa experiência apesar de já ter vindo algumas vezes a Europa. Enfim, apenas ratificando o que o Rubens disse, comer e beber no leste europeu é algo delicioso e barato. Além disso, é claro, as paisagens são fantásticas, seja em termos de natureza como arquitetura......bom galera, ainda estou aqui, na metade da viagem, e já fico pensando na minha próxima viagem que eventualmente será por aqui.......Mais tarde postarei mais noticias e informações sobre o leste europeu.....

terça-feira, 26 de julho de 2011

3. De Praga pra Budapeste...notícias do Leste!



Na volta do pessoal, levantamos algumas infos sobre o Havana Club e a tal festa do Mojito com a Lenka, uma loirinha que trabalhava no albergue. Tava meio nebuloso e pensamos em comer algo antes pra depois ir pra lá. Fomos tentar encontrar outro lugar com comida tipica tcheca e acabamos entrando num restaurante ótimo: Zapomenutycas! Duas entradas com tábuas de queijos, pork ribs sarado, goulash, duas garrafas de vinho francês. Em Sampa ia sair uma grana mas aqui não deu nem 20 euros pra cada um (400 coroas tchecas, mais ou menos). Neguinho saiu passando mal de tanto comer bem.





Depois, pra balada, fomos atrás de algumas dicas do Fantra, brother que também trabalhava no albergue. Mó rolê e nem o Havana Club a gente achou. Acabamos caindo num pico chamado Karlovy Lazne, conhecido como a maior balada da Europa, com 5 ANDARES de ambientes diferentes, tocando eletrônico, house, pop, flash backs e um pouco de rock...Ficamos até altas horas, nos drinks e cervejas (Pilsner Urquell) bem baratos e com o garçom perguntando, sempre que sobrava troco, se podia ficar "pro bar"...

VÍDEO


Sexta-feira, 22 de julho. Acordamos bem tarde, hangover total, e então saímos pra missão de comprar passagens de busão pra Budapeste. Missão concluída, vamos pra outro rolê turístico, agora sem chuva chata mas com um mormaço até. Fomos pro bairro judaico e decidimos comer então à beira do Rio Vltava, num daqueles barcos-restaurantes. Escolhemos um bem bacana (na verdade, foi o primeiro que pintou) e era ao lado da Charles Bridge, a mais famosa ponte de Praga.
Menu da vez: salmão, salada, carpaccio na pizza por engano e vinho da casa, ops, do barco.




Hostel Advantage, onde ficamos em Praga

Usando e abusando do bilhete único tcheco



Barco-restaurante num fim de tarde...


Disneylandia!
VÍDEO


Nosso quarto exclusivo em Praga

Depois subimos na torre do Relógio Astronômico, tirando altas (literalmente) fotos!
Voltamos lá pelas oito e depois fizemos um rolê nas redondezas, um pouco diferente do que haviamos planejado inicialmente (night clubs, cassino...). Viagens assim são como a vida, vc faz um caminho diferente e novas experiências e histórias são vividas...Encontramos um restaurante-balada quase do lado do albergue chamado Legenda, com ótima comida mas péssimo atendimento. Acabamos ficando pelos porões do pico mesmo, que era bem classe.

Nos porões do Legenda tomando High Society!



Sábado, 23 de julho. Acordei cedo. Na verdade madrugada. Acho que umas cinco da manhã pq não tava dando pra dormir com ronco da galera passando 80 dB…Aproveitei pra escrever uns rascunhos na recepção. Lá pelas nove e meia, tomei meu primeiro café com o pessoal e depois rolezinho pra comprar souvenirs. Demoraram um pouco além da conta numa loja e o tempo acabou ficando apertado pois tínhamos 2 horas pra comer, voltar pro albergue pra pegar as bagagens e depois pegar o metrô pra rodoviária. Caímos outra vez no pico onde comemos pra caramba no segundo dia e gulosos que fomos, pedimos quase tudo de novo pq tinha sido muito bom e barato. Pensei em comer algo mais light e menor e fui num tal de King Burger que me informaram ser menor que o Double. Tá bom, então. Final das contas, todo mundo comendo na correria sendo que o meu prato foi um cheesburguer gigante que dava pros quarto! Ninguém completou a missão. O pato do Paulo (veja bem, falo do prato que ele pediu) ficou na metade. Tivemos que deixar algumas calorias nos pratos e sair correndo de bucho cheio pra não perder o ônibus pra Budapeste, que levaria quase oito horas de viagem pra chegar na Hungria, passando ainda pela Bratislava, na Eslováquia.
Até aprendemos alguma coisa em tcheco.  Piva (e não Paiva) é cerveja, olha só…
Tivemos que voltar nesse restaurante...era muito bom!


Busão pra Budapeste


Pôr do sol na Bratislava


Assim como Rocco, let’s go to Budapeste…




Budapeste
Chegamos em Budapeste por volta das 22 hs, num horário bom e mais ou menos de boa pra nos localizar e pegar metrô pro albergue em que fizemos reserva chamado Marco Polo Top Hostel, na Blaha Lujza tér, lado Peste de Budapeste. Foi embaçado. Chegamos na rodoviária mais perdidos que cebola em salada de fruta! Pior foi pedir informações no guichê do metrô e nos depararmos com uma tiazinha que não entendia bem inglês e não estava muito, digamos, prestativa com a gente. A coisa só rolou quando nos informamos com uns peruanos (pelo menos parecia) e depois de escaparmos de um cara mongol (sim, da Mongólia mesmo!) que encarnou na gente pra descolar uns trocados, chegamos no albergue. Tínhamos reserva e tals e ficamos com cara de “ué” quando chegamos no quarto que era coletivo e com uma galera dormindo… Até tinha um certo charme, com cortinas e beliches, além de lockers, mas o banheiro altamente trash meio quebradão influenciou bastante na decisão de reservar um outro quarto exclusivo pro dia seguinte. 

Hostel Marco Polo




Saímos então depois de um banho básico pra um rolezinho perto do albergue, naquelas dicas da portaria e acabamos caindo num dos picos mais locos que já estive. Era um tal de Szimpla Kert, e como disse a Dora lá da recepção, a very nice pub! Enorme, com decoração non sense, vários ambientes, telão exibindo videos de erupções e lavas de vulcão (!), além de servirem muita cerveja barata (R$ 1,40 por meio litro de cerveja é brincadeira), pizzas ótimas e, sei lá de onde tiraram essa ideia, cenouras saradas servidas inteiras numa bandeja pra galera! Muita gente local e turistas, com total clima underground, ficamos por lá até umas três da manhã. Tinha até caixa eletrônico no pico!







Pela manhã, missão de fazer câmbio e ir pra estação de trem internacional pra reservar horário e camas no trem pra Romênia dali a três dias. Entre um cover meu, pombas dando rasantes, um cara que era o próprio Leôncio do Pica-Pau, reservamos passagens e fomos pro estádio de futebol de Budapeste, onde jogou o lendário Puskas, que era mais ou menos perto.

Perto naquelas, pois tivemos que dar mó rolê pra chegar perto do estádio e depois dar a volta nele. Pegamos então informações com um húngaro gente boa chamado Zoli (ou algo perto disso). Ele era fã de música brasileira e nos deu várias informações, além de umas cervejinhas (Arany Aszork, bem boa). Fomos até umas escadas onde nem dava pra entrar mas ao menos contemplar o campo e tirar boas fotos.








De lá fomos até o Museu do Terror,  com acervos e objetos (tinha até um tanque soviético) que contavam a história das ocupações nazista e soviética na sofrida Hungria. 


Ô coisinha estúpida que é a Guerra…



















Na volta pro albergue, entre idas e vindas no metrô de Budapeste, a ideia era comer num restaurante com comida típica húngara. O metrô, aliás, possui três linhas e é bom ficar bem esperto na validação de tickets pois a fiscalização acontece a toda hora, diferentemente de Praga que é mais ocasional.

Paramos num lugar perto do albergue e comemos muito bem, só pra variar um pouco. Lá conhecemos a Susie, super simpática e atenciosa, até desenhou pra mim uma beringela pra que eu entendesse o que vinha num prato típico que pedi! 

Acabou ganhando uma nota de 2 reais que deixamos de exposição junto de outras deixadas por turistas de várias partes do mundo. Até dicas preciosas sobre lugares “corretos” pro Paulo ir ela deu…


Capote geral chegando no albergue pra recarregar pilhas, mentalizando pra chuva parar pra podermos sair mais tarde.

Aqui é...
Preferi ficar fazendo o blog ao invés de dormir senão perigava eu acordar só no dia seguinte. Todo mundo desperto, fomos novamente na balada doida perto do albergue, onde conhecemos mais dois brasileiros: Eduardo e Taís. O Eduardo (com a camisa azul do Brasil) nos contou que tava num rolê insano ao redor do mundo e nos deu várias dicas preciosas da Croácia. Acho que vamos ser obrigados a mexer no roteiro e ir pra Hvar, ilha perto de Split, lugar que ele falava com brilho nos olhos. A Taís, de São Caetano, ficou um pouco mais conversando com a gente e fiquei de passar infos sobre a Grécia, que ela deve conhecer.
...Corinthians!! (E o Paulo mostrando o cotovelo doendo...)
Segunda-feira, 25 de julho. Levantamos cedo pra pegar o passeio de barco no Rio Danúbio. Ainda com tempo ruim e uma bela duma garoa na cabeça, o rolê é bacana mas a tradução em português de Portugal nos fones de ouvido é muito comédia e desisti logo da ideia. Serviram uns drinks no passeio e, olha só, tomei champanhe de café da manhã…simplesmente um luxo!

(Uma das guias parecia a Deise!)


O Parlamento de Budapeste




VÍDEO




Com filtro, o Danúbio ficou...

...azul!










O passeio parava na Ilha Margarita, onde alugamos uma bike maluca de quarto lugares e saímos a milhão no melhor estilo Trapalhões pela ilha…comédia total! Parar de rir tava difícil…
De lá fomos tentar reservar ingresso pra visitar o Parlamento, que é gigante e inspirado no parlamento inglês. 

Mais de uma hora na fila e descobrimos que não dava pra reservar pois tinha que comprar e ir no mesmo dia. Desencanamos por hora e deixamos pra voltar no dia seguinte já que só o Paulo, o nosso cavaleiro Europeu com passaporte e tudo, é que entrava na faixa. Pelo menos pegamos uma propaganda de almoço estilo “all you can eat” num lugar lá perto e foi justamente pra onde fomos. Era um tal de Trófea Grill e pagava apenas 2.999 Forints, tipo uns 12 euros,  pra comer e beber à vonts! Recomendo.





No caminho, o Caio ainda...




...colou forte nessa mina usando o velho truque do "seu cachorro tem facebook?"

VÍDEO

De lá, toca ir pra Buda, no outro lado do Rio Danúbio e onde fica a parte dos castelos e tals. Daí foi lindo pois o tempo abriu e deu pra  tirar altas fotos e vídeos. 





















A Igreja Mátyás-Templom, deslumbrante na sua arquitetura gótica, e a vista do Danúbio num entardecer com sol foram chocantes! Engraçado foi na volta a gente procurando o bondinho pra descer do complexo do Castle Hill e eu pedindo informacao pra um tiozinho que tava numa sentinela. O Paulo veio perguntando sobre uma estátua de águia que tinha perto do funniculare, fazendo mímica e balançando os braços, e o cara balançando também, mandou rindo: airport, airport?
Rendimento turístico do dia: 10!









Sorria pra mim, formiguinha!





É sempre bom conferir qdo pedir pra alguém tirar sua foto...(quase caí fora)

Fiat...

...style!