MÚSICAS

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

9. Japão Pitoresco


O Japão, meu camarada, é longe pra burro! Imagina que são quase 24 hs de avião, com aquela turbina na orelha, tentando se ajeitar em posições minimamente confortáveis durante todo o trajeto. Assisti um montão de filmes com e sem legenda, trocentos documentários sobre destinos turísticos ao redor do mundo, além de ler vários livros e guias sobre a cultura japonesa. Quando passei por todos os menus de opções oferecidas na telinha da poltrona do avião, ainda fui aprender frases e como contar até cem em japonês! Haja paciência. 




Pra não chegar muito exausto, tentei seguir a recomendação de dormir apenas na primeira metade da viagem, evitando qualquer cochilo na segunda (ou seria ao contrário? Agora já não lembro). Em todo caso deu certo e, chegando lá de manhãzinha, eu tava bem disposto!


Jet lag

Mesmo com o sucesso desse método que não lembro bem como foi, de uma coisa vc não escapa: o jet lag! E dá-lhe acordar 3 da matina sem sono nenhum ou, pior ainda, andar que nem um zumbi durante o dia.

Aliás, o jet lag é tão implacável que os próprios japoneses lutam contra ele até hoje! 


É impressionante...

...o número de pessoas...

...que vc flagra...

...dormindo por aí!

Entre um ronco e outro, reparei na ausência de facas na hora de comer em restaurantes e hotéis onde ficamos. Pelo menos aprendi a usar o hashi de uma vez por todas!



Mas curioso mesmo foi ver, de dentro de um ônibus com bancos de veludo que pegamos, um grupo grande de japoneses se cumprimentando na calçada. Sem brincadeira, eram umas sete pessoas se inclinando e rindo umas para as outras durante uns 30, 40 segundos em que ficamos no farol parados! Quando o motorista voltou a andar, ainda tinha gente se cumprimentando...e rindo. Que cena!

E esse distinto motorista de ônibus, que usava quepe, gravata e luvas, ainda agradecia e dava bom dia pra TODOS os passageiros que desciam.


Que nem aqui no Brasil.










Outra coisa interessante por lá é a fissura pelos animes e mangás. Vc entra na lojinha de conveniência e tá lá um monte de marmanjo na sessão de revistas folheando os mangás, lidos de trás pra frente e que também têm uma versão mais "hardcore", o hentai.

A título de investigação turístico-antropológica, adquirimos um hentai legítimo, já que eles ficam com algumas páginas coladas (lacradas, bem entendido) e que não dá pra ficar folheando...




Hentai legítimo
(só a capa, pois as páginas continuaram coladas)


No quesito "shape" é todo mundo muito em forma. Com uma alimentação das mais saudáveis à base de peixe, verduras e chá, contei apenas duas gordinhas na viagem toda! Ainda assim, vai saber se não eram havaianas... Por último, reparamos mais de uma vez no andar meio torto, pra dentro mesmo, de muitas garotas  japonesas. Isso eu não saberia explicar, a princípio. 

Mas ficamos intrigados.


Agora, o templo urge!


quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

8. Na quietude de Kyoto



                Na primeira volta de reconhecimento em Kyoto,

         já demos de cara com um "pequeno",

                                                           mas imponente Torii,

                                         um dos símbolos

                               do Japão.

Os portais Torii costumam demarcar a entrada em lugares considerados sagrados


 
Casa de espetáculos





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Depois de muito andar, tomar açaí japonês e nos perdermos da família Nakata, eu e o Marcelo resolvemos procurar um lugar pra comer o legítimo Sukiyaki, que é um cozido de carnes com legumes bem incrementado.

Segue aqui uma melhor definição: Sukiyaki







Chegando no restaurante, mais uma vez fomos pouco compreendidos e...


...LOST IN TRANSLATION CHAPTER 3!

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                                    Afinal, Who´s going to prepare??


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É, não teve jeito da garçonete sacar que queríamos que ela preparasse o sukiyaki pra gente, meros ocidentais famintos. Além disso, pedi guardanapo e a Megamy trouxe papel do banheiro (!)......(o.O)

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 Mas no final, o que importa é que comemos bem pra caramba!






Dia seguinte, um belo de um café da manhã na Boulangerie ao lado do hotel.








Logo depois, ônibus pra visitar um dos mais belos templos de Kyoto:

o Templo Dourado.




sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

7. KyoToKyoToKyoTo





Antiga capital do Japão, Kyoto não é "trem bala" como Tokyo. 
Plácida e tranquila, tá mais pra Butô...





À primeira vista, minha impressão era de estar numa pequena (não é) cidade do interior, onde as ruas são limpíssimas, tranquilas e pontuadas por templos, o que te aproxima mais daquele Japão tradicional de samurais e gueixas.

É mais romântica!



Dona Alzira, lembrando do interior







Um dos muitos templos que nos deparamos...

...e que hoje em dia tem Wi-Fi









Ao chegarmos na estação central, nosso super-guia Maurício Nakata, foi enganado pela escala do mapa e sugeriu irmos a pé pro hotel. Foi seu único vacilo em toda a viagem porque ele tinha anotadas todas as rotas e possibilidades de transporte pra hotéis e estádios, além da parte turística também. Coisa de profissional! 



Mas nesse rolê o hotel não chegava nunca e, sendo eu o único com mochila nas costas já que  não deixei bagagem em Tokyo, comecei a reclamar que nem uma véia, estreando finalmente  meu dedo pra chamar e conhecer nosso primeiro táxi-japa...

Os táxis japoneses, inclusive, tem umas particularidades. Luz verde quer dizer que tá ocupado e luz vermelha pode chamar que tá livre! Vai entender...
Além disso, não é preciso abrir a porta do carro. Elas abrem e fecham sozinhas. Portanto, não pague mico que nem a gente.

Dentro do táxi, um tiozinho muito distinto, de uniforme, luvas e quepe, acionou seu GPS e começou a dirigir até o hotel. Daí perguntei algo como se aceitava cartão ou só dinheiro, sei lá...Durante algum tempo tentou-se estabelecer uma comunicação entre nós três mas tava difícilimo! Ele fingia que explicava e a gente fingia que entendia. Até que finalmente ele virou pra gente e...

...fez um gesto!

                            
                          IÁÁÁÁÁÁ!!!







 Cara, pensei que era um golpe de caratê pq não entendemos nada! Ficamos rindo, ele virou pra frente e continuou dirigindo. Lost in translation #2!

Depois, láááá na frente (alguns dias), cansados de ver neguinho fazendo o X com os braços ou com os dedos, é que sacamos que isso queria dizer "NÃO"!

Putz, a gente é muito paspalho...

Esse era mais fácil de saber o significado...
(se não pensar besteira)




Nos hospedamos então no bacanudo Royal Park Hotel The Kyoto



Já no quarto, ficamos nos preparando
pra uma volta de reconhecimento das vizinhanças.




Cada qual...



...à sua maneira.


Hotel aprovado!


Quem sabe não encontramos um lugar bom pra comer mais tarde...









segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

6. Jogo duríssimo...de assistir!






O estádio era totalmente nosso! Mas a pequena torcida do Al-Ahly também tava lá...

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Com a vinheta que arrepiou o verdadeiro corinthiano, começa a pelada!


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Nada de moleza não. Jogo nervoso, amarrado, daqueles onde qualquer descuido pode comprometer a partida. Mas o Timão segurou, o Aboutrika só jogou  meio tempo e o Guerrero marcou todos os gols da nossa goleada de 1 x 0!









Depois do jogo, procuramos um lugar pra comer. Desisti total da minha ideia de passar a noite na rua comemorando. Tava muito frio! Na arquibancada, lá no alto e com vento, bati os dentes.

Acabamos entrando então num típico restaurante japonês com mesas em salinhas pra se ter mais privacidade...vários lugares assim! Enchemos a cara de "biro" e comemos muito bem (não lembro exatamente o quê, mas sei que tava cru). Mas lembro de ter usado duas vezes o banheiro feminino sem perceber, simplesmente porque a gueixa desenhada na porta tinha cara de samurai...



Manhã seguinte, Kyoto!

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