12. A cereja do bolo

"Viemos comer o cérebro do Chelsea!!"

16 de dezembro...dia da final!

De volta pra Tokyo, logo de manhã pegamos um city tour de ônibus pra um belo rolê, com um dia lindão, apesar do frio.

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O japonês e sua fissura...

...pelas empreguetes!

Eu voto em Tokyo pra sede olímpica em 2020!

Parece uma caixa gigante de sabão em pó
mas é o famoso centro de diversões eletrônicas Pachinko

Dando um "oi" pra...

...Tokyo Sky Tree e os seus 634 m de altura!

Metrô pra Yokohama, uma Guarulhos japoneusa. Simbora pro jogo!

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Detalhe da entrada no vagão exclusivo pra mulheres
(pois japonês é tudo tarado)

Mais um mal-entendido...nos indicaram o metrô pro estádio de baseball!

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A Grande Final

Finalmente chegamos no estádio certo, o Estádio Internacional de Yokohama, hoje conhecido como Nissan Stadium. Estádio onde o Brasil foi penta campeão mundial de futebol na final da Copa de 2002 e onde treina a equipe dona dessa bela camiseta...

Yokohama Marinos

Derrotando o Monterrey nas semis, nosso adversário na final era o Chelsea, simplesmente a equipe que eliminou o Barça, na Champions! Doze anos depois, iríamos mais uma vez disputar um título mundial!

Aparentemente eu tava tranquilo, mas tinha certeza que ficaria nervoso no jogo...

Então, resolvi tomar uma água e ouvir o disco do Fábio pra acalmar.

E o jogo foi...lindo!

A Gaviões tava lá...

...a lua, sorrindo, tava lá...

...o Tucuruvi em peso tava lá...

...a gente tava lá!!

Timão ê Ô!!!

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Esse foi quase...

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E, mais uma vez, o gol foi dele...

Até um anão montou de cavalinho no Guerrero pra comemorar

E lá atrás, o Cássio fechou o gol!

Nessa aqui quase enfartei!

Lembrando do pedido de um amigo meu:

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Fim de jogo. Missão cumprida com louvor e comprida pra chuchu!! Depois era só festa e aperto na volta pra Tokyo, com metrô lotado de corinthianos comemorando, numa projeção do que serão os jogos do Timão no novo estádio em Sampa. A diferença é que desceremos na estação Itaquera...


E pra bebemorar, em homenagem ao Chelsea, começamos no pub perto do hotel!

English style...

Rose, nossa garçonete paquistanesa, nem sabia muito o que tava acontecendo mas gostou do resultado

Depois ainda fomos ao Pizza & Wine, pico maluco num subsolo onde a japonesada doida servia receitas...hmmm, diferentes, como por exemplo essa curiosa pizza ítalo-nipônica com ovo pochet!

Chegando lá, tava rolando Psy e já tive que dançar na entrada...(o que muito me lembrou outro povo maluco pois a vibe era bem parecida)

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De volta ao hotel e passando um pouco mal de tanta água que tomei (juro que vi essa árvore na parede dançar), pudemos graças a Deus, e a São Jorge, finalmente dormir...

...CAMPEÕES DO MUNDO!

> Fica o recadinho pro Léo Rodoviária...

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É emoção pura ser corinthiano!

11. Contemplação

Atraídos pela tranquilidade de Kyoto, eu e o Marcelo resolvemos ficar mais uns dias por lá enquanto a família Nakata voltava pra Tokyo.

Era a chance de aproveitar pra refletir dentro de uma nova perspectiva existencial, dirimir dúvidas, vivenciar um pouco mais a filosofia oriental, "monologar" comigo mesmo e, quem sabe, até encontrar  um novo sentido pra vida...

"Será que descubro algo que transcenda o trinômio: futebol, cerveja e muié??"

Mas pra que isso tudo funcionasse, era necessário relaxar!

Desde que chegamos no Japão, sabe como é, né...viagem estressante, longínqua, desgastante mesmo, colocamos na cabeça que iríamos experimentar a verdadeira massagem oriental pra poder contar lá em casa.

Depois de duas tentativas frustradas, um tal de Jamu (não tinha hora pois era muito chic) e outro que era massagem combinada com sushi erótico, chegamos então na Sônia, que parecia ser um lugar...digamos, sério. Engarrafamento de sapatos na porta de  entrada do apartamento e vai cada um com uma massagista para as salinhas de massagem. Não lembro bem da massagista do Nakata, mas sei que era um pouco grande. A minha, no entanto, era uma com cara de nerd, de óculos e bem magra mas com uns dedos poderosos! Aguentei na boa até chegar numas partes que tava doendo demais pois ela apertava com raiva mesmo. E a massagem dava cócegas ainda por cima! Às gargalhadas, tive que lançar um "take it easy, please" que não deu em nada até a hora que ela saiu da sala fazendo "hihihihi"...

"Caramba, onde a Lika foi??", pensei. E não é que ela me volta com um celular e o Google Translator aberto pra a gente poder se entender melhor! Hahahaha...muito boa essa cena! Daí sim, melhorou bastante o relax... E no fim da massagem, lá vai ela me cutucar e eu sem entender nada, só fiquei olhando ela no celular dizer outro mantra japonês e mostrar a tradução pra mim: "Sit down, please". Impagável!

Gastronomia...

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Lost in translation chapter 4...Pedi uma coca e veio uma vaca preta!

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Templo de Ryoanji 

Na entrada do templo, uma estudante
se ofereceu pra nos guiar

No templo de Ryoanji encontramos o Rock Garden, onde é impossível visualizar as 15 rochas do jardim a partir de um mesmo ponto de vista.

Interessante e enigmático! 

Rochas que escondem enigmas. Picos nas nuvens...

...ou...

...ilhas num oceano?

Resposta na Filosofia Zen (ou não)

Eu, Nakatara e Yuyi

Pra finalizar nossa peregrinação, resolvemos então ir pra Arashyama, um pouco mais longe mas onde poderíamos visitar o templo de Saihoji. Visitação que não saiu hoje mas, quem sabe um dia sairá, pois tinha que reservar pra poder visitar...

Templo Saihoji

Sistema de amortecimento anti-terremoto?

E agora, de volta pra Tokyo porque tem um jogo importante pra ver!

Eu e minha cara de "mais centrado" depois de Kyoto